Anjos de Fogo e Gelo aborda a obra de Rimbaud, contrastando-a com seu relacionamento com Verlaine. A atitude visionária e intempestiva do primeiro ainda é posta em interface com a sociedade francesa do período. Rompendo a ordem cronológica, os personagens têm suas essências colocadas em conflito através de uma linguagem lírico-dramática.
Ficha Técnica Texto: Moisés Neto Direção: José Francisco Filho Elenco: Stella Saldanha, George Meirelles, Ivonete Melo, Roger Bravo Cenário: Marcondes Lima Figurino: Aníbal Santiago Diretor de Arte e Fotografia: Renato Filho Preparação Vocal: Flávia Layne Maquiagem: Henrique Melo Trilha Sonora: Fernando Lobo Sonoplastia: Diogo Barbosa Assessoria de Relações Públicas: Vera Brandão Fotos: Fausto Uchoa Programação Visual: Rodrigo Menezes e Kássia Araújo Iluminação: Cleyson Ramos e Nadjackson Lacerda Produção: RAINBOW Produção Executiva: Esileide Vieira Teatro Barreto Júnior Recife, 2008 |
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ANJOS DE FOGO E GELO - de Moisés Neto. Direção José Francisco Filho. Com George Meireles, Roger Bravo, Stella Maris e Ivonete Melo. Teatro Barreto Junior - Recife |
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Alex Alencar, na sua coluna do JC, Caderno C Não diria que o relacionamento homo tornou-se algo absolutamente natural. Pela evolução no mundo, pelas propostas das novas religiões, bem poderosas, ou de novas maneiras de acreditar e ter fé num Deus. As várias igrejas que partem de um país e vão atravessando pacificamente outras fronteiras mudaram as idéias e posicionamentos. A liberdade e os novos direitos que surgiram permitiram que atrizes famosas, ou pessoas com elevado nível social e financeiro, até militares tomaram a decisão de posar para fotos de jornais confessando que são do mesmo sexo mas que se amam. Atitude forte. Claro que muitos não aceitam, mas que fiquem apenas com seu direito. Não persigam, não matem nem maltratem aqueles que fizeram a opção. Tenho um DVD que narra o relacionamento amoroso de dois dos maiores poetas franceses em toda história da literatura francesa, são Arthur Rimbaud e Paul Verlaine. No filme quem interpretou Rimbaud foi Leonardo De Caprio, que vem se revelando bom ator, o Verlaine teve como intérprete um ator francês. Não vou comentar o filme. Mas a história amorosa e dramática dos dois poetas está sendo representada no teatro Barreto Júnior aos sábados e domingos com o título de Anjos de fogo e gelo, dirigido por José Francisco. Tenho ouvido muitos depoimentos sobre a peça. Vera Brandão achou colossal, e tem bom gosto. O tema é insólito, mas deve ser visto.
O escritor e jornalista Raimundo Carrero escreve sobre ANJOS DE FOGO E GELO no SUPLEMENTO CULTURAL DO DIÁRIO OFICIAL do Governo do Estado de Pernambuco (Editado pela CEPE em Setembro de 2008):
SOBRE O AMOR MAGOADO O que mais importa na arte: o artista ou a obra? A pergunta nem sempre tem resposta segura. Em princípio pode-se dizer, simplesmente, a arte. O que seria o ideal, claro. Mas nem sempre é assim. Há vidas que superam o objeto artístico e se impõem pela forma, pela qualidade. Pela loucura, talvez. E há casos em que arte e artista se confundem tanto, que uma coisa jamais será separada da outra. É o caso das vidas de Rimbaud e Verlaine? Ou seria mais apropriado dizer das duas em uma só? Os dois se transformaram em símbolos do amor gay, embora cheios de violência, sofrimento e dor. E não somente para eles; também para as esposas e, lógico, para os parentes e amigos. E é justamente para refletir sobre essa turbulência que está em cartaz, no Teatro Barreto Júnior, a peça “Anjos de fogo e gelo”, de Moisés Neto, som e direção de José Francisco. Um espetáculo difícil, que exige o máximo do elenco, sobretudo de George Meireles e Roger Bravo. Além da natural e óbvia responsabilidade de encarnarem personagens-símbolos de toda uma geração e de toda uma época, enfrentam um texto exigente naquilo que a peça de teatro tem de mais significativo: o condicionante humano no tratamento do mundo gay. Algo que provoca sempre divergências profundas e gestos desmesurados. É claro que não é atributo apenas de pessoas do mesmo sexo. As atribuições estão em todos. Mas, no caso especial dos dois, que também geraram obras de artes extraordinárias, a paixão e a convivência causariam, como causaram, muitas inquietações. Basta lembrar o tiro que Verlaine deu em Rimbaud, na Bélgica, e que por isso TVE de pagar pena de prisão. É claro que o tratamento agressivo pode ocorrer entre casais os mais diversos, do mesmo sexo ou não. Violência não tem particularidade. O efeito da luta, porém, recebe hábil tratamento no texto do experimentado Moisés Neto, através de referências e alusões. Até porque um tema que começa a entrar na infalível lista do lugar-comum é a violência. A direção da peça não conseguiu evitar outro lugar-comum da arte contemporânea: as cenas de sexo. A arte contemporânea terá que superar esse impasse – seria mesmo um impasse? – de tratar o sexo e a violência em todas as manifestações artísticas. Sobretudo no caso do amor entre pessoas do mesmo sexo. É algo que está beirando o óbvio e, por isso mesmo, precisa ser repensado. O sexo ainda causaria, mesmo, estranhamento artístico? É um elemento artístico de qualidade? Ou ainda provoca escândalo e,por ser escandaloso, geraria o fator artístico? É o caminho? Uma das questões da contemporaneidade, em que a violência e o sexo estão terrivelmente presentes, precisa receber outro tratamento, que não seja apenas pela beleza ou pelo escândalo. No entanto, o que mais se ressalta no texto de Moisés Neto é o equilíbrio cênico, o que também é um atributo do diretor. Dentro de um cenário leve, também com ótimo equilíbrio de luz, pode-se acreditar, sinceramente, naqueles dois seres dilacerados, na pele de George Meireles e Roger Bravo, sem esquecer as duas atrizes Stella Maris e Ivonete Melo. As duas, aliás, fazia tempo que não pisavam no palco. E estão ótimas. Seguras, firmes. Trabalhando este lado mais inquietante do drama teatral que, no entanto, não tem nada de teatral – na origem são duas mulheres que se debatem entre a dor e o amor. E nada mais intranqüilo do que o amor magoado. O amor que se debate entre o choro e o soluço. JORNAL DO COMMERCIO: Anjos e fogo e gelo grava DVD no Barreto Iniciando a quarta semana de exibição, Anjos de fogo e gelo, peça que mostra o conturbado relacionamento entre os poetas franceses Rimbaud e Verlaine, será gravada em DVD amanhã, às 20h, no Teatro Barreto Júnior. Quatro câmeras captarão as imagens e microfones direcionais serão instalados nas coxias do teatro garantindo a qualidade do som. O DVD será legendado em inglês e francês. O material será usado também para divulgar o espetáculo nos principais festivais cênicos do País. Com texto de Moisés Neto e direção de José Francisco Filho, a peça traz George Meireles (Verlaine), Roger Bravo (Rimbaud) Stella Maris Saldanha (Mathilde) e Ivonete Melo (Vitalie). O ingresso custa R$ 20, inteira, e R$ 10 (estudante).
JORNAL DO COMMERCIO Coluna social DIA-A-DIA. Segunda-feira, 01/09/08: Estréia de sucesso: Arrebentou a estréia da peça Anjos de fogo e gelo, no Barreto Júnior, sábado. O teatro teve lotação esgotada, com direito a muitos conhecidos na platéia. Por lá: Turíbio e Zezinho Santos, Carlos Trevi, Paula Ribeiro... que gravaram depoimentos sobre a peça. Detalhe: para o espetáculo de ontem, mais de 100 ingressos já haviam sido vendidos até a noite de sábado.
Publicado no DIÁRIO DE PERNAMBUCO Em 01.09.08
Rimbaud e Verlaine: Anjos de fogo e gelo estréia com teatro lotado
Para o diretor José Francisco Filho, fazer teatro é como andar de bicicleta. Você pode passar anos sem ter contato com o palco, mas quando decide retornar, esta volta transcorre naturalmente. A julgar pela interpretação do elenco de Anjos de fogo e gelo, que fez sua estréia neste final de semana, no Teatro Barreto Júnior, o diretor tem razão. Quatro atores estão em cena - Roger Bravo, George Meireles, Stella Maris Saldanha e Ivonete Melo.Os três últimos não encaravam os espectadores numa peça adulta há anos e defenderam com dignidade seus papéis. ESTRÉIA: Poesia e erotismo em lavagem de roupa suja Marcos Toledo mtoledo@jc.com.br O público recifense lotou o recém-reaberto Teatro Barreto Júnior, no Pina, anteontem, para conferir a estréia de Anjos de fogo e gelo, espetáculo dirigido por José Francisco a partir de texto de Moisés Neto. Apesar do zunzunzum gerado pela polêmica em torno do tema, a relação amorosa entre os poetas franceses Rimbaud e Verlaine, a peça, com menos de uma hora de duração, contém apenas uma seqüência de erotismo (a programação visual do material de divulgação pode gerar expectativa) e foca mais na tensão do triângulo amoroso formado pelo par central e a esposa de Verlaine, Mathilde. Mesmo quando não há figurino em cena, Anjos de fogo e gelo é uma grande lavagem de roupa suja entre os personagens supracitados e a mãe de Rimbaud, Vitalie. Bem-escolhidos, os atores encarnam bem os papéis aos quais foram destinados: Roger Bravo, na pele do jovem, arrogante e desmedido Rimbaud, George Meireles, como o inseguro Verlaine, Stela Maris encarnando a preterida e rancorosa Mathilde, e Ivonete Melo como a mãe amargurada Vitalie, responsável por algumas das falas mais engraçadas da peça. Apesar da tensão da estréia, e até pela larga experiência dos profissionais envolvidos, o espetáculo se saiu bem em sua primeira apresentação. O texto, porém, tem uma particularidade: mescla momentos históricos de uma maneira paradidática, mas necessária, com citações poéticas e diálogos de conflito dos personagens. Há contudo, um certo desequilíbrio entre os momentos de mágoa – mais fortes –, os românticos e os líricos. Em um cenário bem bolado, que segue uma tendência prática e funcional, o elenco destila os dilemas dos personagens se movimentando de forma bem coreografada que deixa o trabalho mais dinâmico. A boa trilha sonora e o belo figurino de época completam os pontos fortes da peça que, tecnicamente, coloca-se acima da média da produção local. DIÁRIO DE PERNAMBUCO Quinta-feira- 28.08.08
O amor conturbado de Rimbaud e Verlaine por Tatiana Meira
Estréia // Anjos de fogo e gelo inicia temporada sábado no Teatro Barreto Júnior e quebra o jejum dos atores George Meireles, Stella Maris Saldanha e Ivonete Melo, que estavam distantes dos palcos
Quando assistiu à montagem carioca Pólvora e poesia, sobre o relacionamento tempestuoso entre os poetas Paul Verlaine e Arthur Rimbaud, George Meireles gostou do resultado, mas sentiu falta de um enfoque maior na obra dos artistas cujo romance conturbado movimentou os cafés parisienses no final do século 19. A vontade de interpretar este drama amoroso que gerou polêmica acabou tornando irrecusável o convite feito ao ator - há uma década longe da ribalta - pelo diretor José Francisco Filho e pelo escritor Moisés Neto, autor do texto original de Anjos de fogo e gelo. A estréia do espetáculo será neste sábado, no Teatro Barreto Júnior, no Pina, com temporada até 16 de novembro, sempre aos sábados e domingos, às 20h. "A poesia é a forma do texto, que assume um formato diferente, o que me instigou muito", destaca George.
Com uma trama enxuta, de 55 minutos, Anjos de fogo e gelo relata a história dos dois poetas, vividos por George Meireles (que faz Verlaine em dois momentos, aos 27 e aos 60 anos) e Roger Bravo (Rimbaud), etambém marca a volta à cena das atrizes Stella Maris Saldanha (a aristocrata Mathilde Mauté de Fleurville, que viu seu casamento de dois anos com Verlaine ser esfacelado quando ele se interessou por Rimbaud) e Ivonete Melo (na pele de Vitalie, a mãe de Rimbaud). "O quinto ator é a luz, que faz com que o público se reporte aos atores e aos planos e escadarias onde se realiza a ação", diz o diretor José Francisco Filho. Direção de Diario de Pernambuco - PE
Paixão visceral embalada pela poesia Tatiana Meira
Um paralelo entre a vida e a obra poética de Paul Verlaine e Arthur Rimbaud, mostrando as influências mútuas entre os dois poetas, ajuda a compor o enredo de Anjos de fogo e gelo, peça que estréia sábado, às 20h, no Barreto Júnior, no Pina. Além de trazer para o teatro a trajetória pessoal e artística de Anjos de fogo e gelo dois ícones da literatura francesa do século 19, o espetáculo conseguiu reunir no mesmo elenco atores que estavam afastados dos palcos há vários anos, como George Meireles (que vive Verlaine), Stella Maris Saldanha (que estava longe das artes cênicas desde o final da década de 1980) e Ivonete Melo. Também faz parte deste time Roger Bravo, que interpreta Rimbaud. FOLHA DE PERNAMBUCO SÁBADO - 30/08/2008 Encontros e desencontros clandestinos por Talles Colatino
Divulgação
Peça coloca em cena momentos decisivos dos poetas
Foram dois anos de reformas, e depois da abertura oficial na última quarta-feira, Recife agora conta com um Teatro Barreto Júnior apto e seguro a receber peças em seu palco. E para marcar a nova fase do espaço, acontece hoje a estréia da peça “Anjos de Fogo e Gelo”, que retrata os encontros e desencontros de dois dos maiores poetas de todos os tempos, Verlaine e Rimbaud. A vida e a obra dos dois poetas e amantes ganham vida cênica com a direção de José Francisco e conta com George Meireles e Roger Bravo como protagonistas. “Anjos de Fogo e Gelo” retrata um período da vida dos poetas, no qual Verlaine, entusiasmado com os versos do jovem poeta, Rimbaud, o convida para morar com ele e sua mulher, Mathilde (vivida por Stella Maris Saldanha). A partir daí cresce então uma grande cumplicidade entre os dois artistas e uma intensa paixão. O espetáculo coloca em cena momentos decisivos da vida dos dois poetas. Mesclando a história com poemas de ambos, a peça traça um paralelo entre a vida e a obra poética deles, mostrando como um influenciou o outro. Fica certo que poesia de Verlaine não é mais a mesma desde seu encontro com Rimbaud. Assim como esse mergulha no universo poético de Paul Verlaine, onde sua erudição contribui para que Rimbaud passe a criar uma obra refinada e profunda. O texto da peça é de Moisés Neto e completam o time Renato Filho (direção de arte), Fernando Lobo (direção musical), Marcondes Lima (cenários), Aníbal Santiago (figurinos) e Henrique Melo (maquiagem). “Anjos de Fogo e Gelo” fica em cartaz até o 16 novembro, sempre aos sábados e domingos, às 20h.
Serviço » ESTRÉIA Anjos de fogo e gelo leva o romance entre Rimbaud e Verlaine, poetas franceses para o novo Barreto Júnior
A história de um dos romances mais comentados de todos os tempos começa a ser encenada amanhã em um Barreto Júnior novinho em folha: Anjos de fogo e gelo, direção de José Francisco e texto de Moisés Neto, conta o atribulado amor entre Rimbaud e Verlaine, poetas-chave da França do século 19. O par será vivido pelos atores George Meireles (Verlaine) e Roger Bravo (Rimbaud), que sobem ao palco ao lado de Stela Maris e Ivonete Melo (elas vivem Mathilde, a mulher de Verlaine, e Vitalie, mãe de Rimbaud, respectivamente). O espetáculo marca o retorno de Meireles, Ivonete e Stella ao palco, além da volta de José Francisco ao universo das montagens adultas – sua última incursão nesse sentido aconteceu há oito anos. “É engraçado, muita gente tem me perguntado como está sendo volta aos palcos, mas você não volta de onde nunca saiu, não é?”, brinca o diretor, que durante todo este tempo esteve à frente de peças infantis (como A revolta dos brinquedos, que volta em breve aos palcos) e envolvido nas aulas do curso de artes cênicas da Universidade Federal de Pernambuco. “Também estou montando Apareceu a Margarida com a Trupe do Barulho”, adianta ele. É de José o projeto que se concretizou em peça, uma mescla moderna de homoerotismo e poesia. “Não sou um fã de carteirinha da poesia de Verlaine e Rimbaud, e sim fascinado com o rompimento da linguagem poética”, conta o diretor. “Rimbaud desafia a alta burguesia francesa quando diz simplesmente ‘eu não sou assim’, ele quebra as estruturas pelo deboche”, fala. A forte presença das mulheres foi determinante para a encenação poética do relacionamento entre Rimbaud e Verlaine (aliás, o romance entre os dois poetas foi encenado com sucesso em 2000, quando Pólvora e poesia recebeu o prêmio Shell de melhor texto). “Rimbaud não era ninguém sem a mãe”, opina José Francisco. O cenário de Marcondes Lima faz do palco um verdadeiro livro aberto – é totalmente expressionista, pontua o diretor – enquanto os figurinos de Aníbal Santiago, verdadeiro pesquisador de indumentárias, seguem a linha realista. É século 19 do sapato ao lencinho. O ator George Meireles – que havia atuado pela última vez há dez anos em O avarento – pesquisa há quase um ano o papel do exuberante Verlaine, que larga a mulher e o filho recém-nascido para viver o tórrido relacionamento com Rimbaud. “Aos 19 anos, ele já era considerado um grande poeta, tanto que recebeu o título de ‘príncipe’ por parte dos franceses. Victor Hugo ficou impressionado com seu primeiro poema”, conta Meireles, lembrando que Verlaine supera Rimbaud em termos de popularidade naquele país – aqui, é justamente o oposto. A separação de Mathilde, os passeios pelo boulevard Saint-Michel (lugar de “pegação” onde até hoje michês fazem ponto, escandalizando os moradores bem-nascidos do 5º e do 6º arrondissement) e os dois tiros desferidos contra Rimbaud são algumas das passagens vividas pelo jovem poeta e encenadas em Anjos de fogo e gelo. Vivendo o par trágico e amoroso de Verlaine está o ator Roger Bravo, que já foi dirigido por nomes como Carlos Bartolomeu e Marco Camarotti. Um grande trunfo da peça, é claro, é a participação de Stella Maris (Um deus dormiu lá em casa, 1988) e Ivonete Melo (seu último trabalho foi Abelardo e Heloísa, criado em 2000). Quem for conferir o espetáculo leva um presentinho de Rimbaud e Verlaine: além do programa, será distribuído um CD com poemas e a trilha sonora do espetáculo. Anjos de fogo e gelo ficará em cartaz aos sábados e domingos, às 20h, no Teatro Barreto Júnior. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (estudante). |