O ator Lee Thalor no papel de Quaderna - clique para ampliarA PEDRA DO REINO
De Ariano Suassuna
Teatralização de Antunes Filho
Produção no Recife: ILUSIONISTAS CORPORAÇÃO ARTÍSTICA

Baseado nas obras
Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do
Sangue do Vai-e-volta
&
História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana

REINO DA APRESENTAÇÃO

"A Pedra do Reino é meu universo"
Ariano Suassuna

A proposta de Ariano é criar uma mitologia para o Brasil, decifrar a raça brasileira surgida de outras. Seu Romance d'A Pedra do Reino recebeu aclamação aqui e fora do pais".

O diretor Antunes Filho, que adaptou o romance Macunaíma, de Mário de Andrade, com sucesso, tem com A PEDRA DO REINO, aclamação de público e crítica por onde passa. A peça foi merecedora do prêmio de melhor espetáculo pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte e também do 2o. Premio Bravo Prime de Cultura da Editora Abril, Revista Bravo. Agora pretende-se circular pelo reino que a inspirou: o Nordeste. Mais principalmente a cidade onde Suassuna vive: Recife.

A Ilusionistas Corporação Artística abre assim o ciclo de comemoração aos 80 anos do mestre Ariano, louvando seu trabalho, sua capacidade de reinventar a vida, com a palavra - esta rainha que tece e revela um mundo e cria um outro nas caatingas e sertões de nosso inconsciente.

E este mundo reiventado é o reino Armorial e mágico que  Suassuna torna universal em sua obra.

SIMONE FIGUEIREDO
Produtora Executiva


REINO EM CONSTRUÇÃO

" Assim era o Mundo e assim era a Literatura! Nas coisas do mundo, os chuviscos de prata nunca ou raramente existiam, e o sangue vermelho das pedras, conservado vivo e fresco durante todo o tempo era sempre, de fato, na mesquinha realidade, simples mijo-de-mocó. Se a gente não mentisse um pouco, ajudando as pedras tortas e manchadas do real a brilharem no sangue vermelho e  na prata, nunca elas seriam introduzidas no Reino Encantado da Literatura! “ (Suassuna, Ariano. Romance d'A Pedra do Reino)

Desde que foi formado, em 1982, o Centro de Pesquisa Teatral (VPT) do SESC São Paulo, sob a coordenação do diretor de teatro Antunes Filho, vem aprimorando seu trabalho na formação de atores. Mas não simples atores. A exigência do diretor ao acesso a seu processo de trabalho vai além de saber decorar textos e abanar gestos sobre um palco. No
mínimo, Filosofia e Literatura passam diretamente pelas mãos daqueles que se propõem ao crivo do CPT.

Exige, assim, um abrangente respeito à arte e ao Humano, numa percepção aguçada de que o todo que nos rodeia e o que nos constrói, e não somente parte de uma beleza que explode, por puro acaso ou, como num afago dos deuses, em pura inspiração. A busca pelo belo se desenvolve em trabalho árduo, reflexão continua sobre o mundo e a visão de um horizonte que se estende alem da periferia de nosso olhar. Ao mesmo tempo, sempre esperando que ele - o belo - nos surpreenda.

Antunes Filho persegue o fluxo mutável da humanidade. Sua persistência em fazer dos atores também escritores e pensadores é o reforço de sua disponibilidade a ver o mundo diferente, a alcançar a utopia. Uma mudança que a arte é capaz de produzir nos mais recônditos sítios do espírito humano.

Nesta atmosfera, a formação do CPT no SESC Consolação é  parte consolidada de uma filosofia e um ideário da instituição, que tem como primazia a constante provocação das idéias, o incômodo que nos leva ao aperfeiçoamento, o aprendizado com o erro e o caos e o regozijo do novo acerto.

Assim como a formação de público, o CPT segue o caminho da formação de atores. Sentidos
aguçados, preparados ao cotidiano e reforçados pela atenção e respeito às pedras manchadas de sangue, ao passado, aos que nos ensinaram e ainda ensinam, e a valentia de pegar à unha a onça do futuro.

Se não dispusermos de uma literatura viva, nos tornaremos  cada vez mais alienados Temos que nos expandir o amor às letras. Em Suassuna, a força imagética das palavras vai aquecendo, como o sol rachando o sertão, nossa capacidade de sonhar. A Pedra do Reino costura as verdades da alma humana. Usa as linhas da mentira, da invencionice, ou seja, usa a maravilha contida no enredo das palavras. É o Brasil, inventado e vivido, mordido das histórias de invasão, calado pela carne e pelo sangue, atirado ao cangaço, aos reis destronados e às princesas degoladas. As cores vão sendo distribuídas e revelam um país como se fosse o mundo todo: um sertão que nos pertence, uma maravilha que atravessa o mundo da seca, o mundo do silêncio, dentro de nós, nos leva ao deleite do inventar. A cultura popular vai despertando nossas células, adorando os cânticos ancestrais de uma voz gutural que ainda em nós reside.

É difícil prever o que nos encantará nesta adaptação de Antunes à obra de Suassuna, mas o movimento perene da criação permite-nos abrir um mundo encerrado em verdades. Se os
clássicos seguem abraçados ao Tempo, em simpatia e querência, é porque, nas suas infinitas reformulações, as palavras se estendem novamente a um novo que sempre se perpetuará . Até não poder mais se degenerar.

DANILO SANTOS DE MIRANDA
Diretor Regional SESC São Paulo

REINO ENCANTADO DO ESPETACULO

Ficha técnica da montagem:
Teatralização: Antunes Filho

Elenco: (ordem alfabética)
Angélica di Paula, Chantal Cidonio, Cláudio Cabral, Diogo Jaime, Eric Lenate, Erick Gallani, Geraldo Mário, Kokimoto Rocha, Leandro Paixão, Lee Thalor (interpretando Quaderna), Luiz Filipe Peña, Marcelo Villas Boas (interpretando Corregedor), Marcos de Andrade, Nara Chaib Mendes, Osvaldo Gazotti, Patrícia Carvalho, Pedro Abhull, Rhode Mark, Rodrigo Audi, Simone Iliescu, e Vanessa Bruno.

Assistentes
César Augusto e Simone Iliescu

Figurino e Adereços: Juliana Fonseca
Assistentes de Figurino e Adereços: Rosângela Ribeiro e Eric Lenate
Costureiras: Maria de'l Carmen Zanardo, Neusa Lusindo e Noeme Azevedo Figueiredo Costa
Execução de bonecos, malas, estandartes e produção de objetos de cena:
Fábio Jará Gasparim, Tatiana Haummolter, Victor Akkas, Juvenal Parente e Igor Dib
Iluminação: Davi de Brito e Robson Bessa
Assistente de Iluminação: Edson Fernandes

Pesquisa Musical: Raul Teixeira
Direção Musical: Rhode Mark
Rapsódia Musical: Grupo Macunaíma
Músicas originais: "Quaderna e Onça Caetana, Pedro Abhull
Preparação de Voz e Corpo: Antunes Filho
Professora de Mímica: Helena Figueira
Professora de Canto: Sheila Assumpção
Direção Geral: Antunes Filho.

Ficha Técnica da Circulação por Recife;
Produção Executiva: Simone Figueiredo
Gerência de Produção: Ulisses Dornelas
Produção: Sônia Bierbard, Mércia Rocha e Flavio Luiz
Auxiliar de Produção: Alexandre Sampaio
Assessoria de Imprensa: Margarida Rodrigues, Flora Noberto
Consultor: Moisés Neto
Criação peças publicitárias:
redação Sônia Bierbard
direção de arte Fernanda Lisboa

Realização da montagem: Sesc SP Consolação / CTP Centro de Pesquisa Teatral / SESC SP

Realização da circulação por Recife
Ilusionistas Corporação Artística
Produção executiva: Simone Figueiredo

Apoio: Rota Publicidade,  Rapidão Cometa,  Rede Globo Nordeste, Prefeitura da Cidade do Recife
Incentivo: Governo do Estado de PE e Funcultura.

Algumas matérias publicadas
• JORNAL DO COMMERCIO - CADERNO C
Recife, 26 de maio de 2007 - Sábado


A bela doidice de Quaderna

A Pedra do Reino traz maestria de Antunes Filho e dos atores do CPT. Peça terá nova temporada na cidade

Fabiana Moraes

As cenas criadas por Antunes Filho em seu espetáculo A Pedra do Reino, que estreou no Recife na quinta-feira, no Teatro de Santa Isabel, demoram a sair da cabeça. Sensoriais, festivas, felizes, elas transbordam o deslumbramento que o próprio diretor confessa ter sentido quando teve seu primeiro contato com o romance do armorialista. É delicioso ver o imaginário de Quaderna entrando e saindo do palco enquanto ele narra suas desventuras monárquico-sertanejas: ele vai falando e, simultaneamente, pulam no palco personagens como o comunista e o integralista, a menina que um dia Quaderna amou, as festas e cantadores que povoaram sua infância.

Algumas soluções encontradas por Antunes sublinham a sua extrema competência no trato cênico: aparentemente simples, as saídas e entradas de alguns personagens dão um susto. Tem gente que aparece e desaparece no meio dos ruidosos grupos que entram e saem rapidamente do palco nu. Não há pirotecnia: uma atriz sobe num banquinho para falar aos presentes. Entram outros personagens, que a cercam. De repente, ela sai de cena, ainda uma cabeça acima de todos. Todos saem e a gente vê que o banquinho não está lá – e não se vê nenhum dos atores se baixando para pegá-lo. Pode parecer besta, mas é de um tempo e de uma delicadeza teatral que transmite perfeitamente essa doidice onírica que povoa a mente de Quaderna.

Lee Thalor, que interpreta o protagonista do romance, merece a cobertura de elogios. É sagaz, engraçado, inteligente e com um incrível jogo de cintura para se safar das encostadas na parede que leva do corregedor. Ou seja, se apropria bem dos heróis mais relevantes do universo de Suassuna.

Lee também personifica, com sua cara entortando pra lá e pra cá e as pilhérias em torno das posições políticas sobre as quais Ariano sempre foi cobrado (“Detesto esses dois!”, diz, ao apresentar o advogado de esquerda e o integralista). Ao tirar um lenço azul e outro vermelho do bolso, anuncia que adotou as duas cores porque sempre adorou ambas – aparentemente, ele está apenas se referindo-se aos dois grupos que se encontram na cavalhada da Pedra do Reino. Mas a leitura dessa cena é bem mais ampla do que se sugere. “Sou um monarquista de esquerda”, como o próprio Quaderna se intitula, é uma eficaz maneira de adequar o autor e seu personagem.

Além de Lee, os outros 19 atores do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo também demostram um talento fundamental para o sucesso da encenação. Entre eles, Marcelo Villas Boas (o corregedor que tenta enquadrar Quaderna mas ao mesmo tempo deixa-se seduzir por suas ervas medicinais) Angélica Di Paula, Cláudio Sobral, Eric Lenate, Rodrigo Audi, Chantal Cidonio são alguns deles. Eles dividem-se entre a interpretação de variadíssimos personagens – são onças castanhas, são religiosos obesos, são os Dantas, os Vilar e os Pessoa. A música ao vivo é executada por eles mesmos. Destaque para a bandinha marcial que vai passeando pelo palco enquanto seus membros tocam tarol e clarinete. De encher olhos e ouvidos. A peça termina exatamente como o romance de Suassuna: não há um final para o que aconteceu com Dom Quaderna – cabe ao leitor e ao espectador traçar suas próprias considerações sobre as desventuras e aventuras do rapaz. É lindo o encerramento do espetáculo.

No Santa Isabel, estavam presentes Ariano e sua esposa Zélia e o governador Eduardo Campos e a primeira-dama Renata Campos. No final do espetáculo, Antunes sobe ao palco para elogiar “o maior escritor vivo do País” e puxa um Parabéns a você para o secretário de Cultura, que já havia sido aplaudido quando entrou no teatro. Em tempo: está na hora de os teatros locais endurecerem mais com os atrasos dos espectadores.

Na estréia, o público chegou às 20h, horário do início do espetáculo. Mas havia quem chegasse 20 minutos depois, com a peça em andamento no palco. Uma senhora abusou: chegou às 21h. E foi levada para seu lugar pela equipe do Santa Isabel. Para quem não conseguiu comprar bons ingressos, uma boa notícia: a peça volta ao teatro na quinta, onde segue até domingo.

SERVIÇO:
A Pedra do Reino - Dir. Antunes Filho, com base na literatura de Ariano Suassuna
De 24 a 27 de maio, às 20h, e 31 de maio a 1º de junho, no Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Santo Antônio.
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria do teatro, das 9h às 18h, e nas lojas Esposende dos shoppings Recife e Tacaruna
Informações: (81) 3232.2940


• DIÁRIO DE PERNAMBUCO - CADERNO VIVER
Recife, sábado, 26 de maio de 2007


Pedra do reino enaltece o autor

TEATRO // Espetáculo faz parte das comemorações dos 80 anos do escritor Ariano Suassuna

Ivana Moura, da equipe do Diario

Antunes Filho costuma dizer, com entusiasmada alegria em encenar A Pedra do Reino, que talvez nem ele, nem o teatro, nem o Brasil estivessem preparados para receber Quaderna no palco há duas décadas. Ele se refere à proibição da montagem feita pelo autor Ariano Suassuna em 1984 e da concretização do projeto no ano passado. Não dá pra ter certeza dessa suposição do diretor paulista. Mas é possível ter convicção que o terreno hoje é fértil para abraçar as contradições não excludentes de realidade e sofrimento desse personagem, que ostenta com a mesma dignidade os arquétipos de rei e de palhaço. Na estréia recifense da peça, na última quinta-feira, para um Santa Isabel lotado e com as presenças do autor, do governador Eduardo Campos de outros políticos e celebridades da cidade, o próprio Ariano reconheceu que o resultado da adaptação parecia uma peça sua. E isso é mais que um elogio. Depois da apresentação, Antunes fez suas reverências a Ariano, falou do imenso prazer de abrir as comemorações dos 80 anos de Suassuna e conclamou a platéia a cantar "parabéns pra você" junto com o elenco.

A montagem realizada pelo Grupo de Teatro Macunaíma e CPT (Centro de Pesquisa Teatral) do SESC - São Paulo, é uma teatralização das obras Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-volta e História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana. No palco nu, Quaderna desfia suas memórias. Em contraponto com a narração simples (mas também contundente, com sua verve de cordelista) do protagonista, interpretado pelo goiano Lee Thalor; nas suas evocações ou delírios o palco é invadido por coros carnavalescos, personagens históricos, ficcionalizados, que remetem a disputas políticas, embates ideológicos, brincadeiras e manifestações populares do nordeste.

Juliana Fernandes imprime a identidade visual do encenação e é responsável pelos elaborados e pesquisados figurinos. As soluções encontradas pelo diretor para projetar a imaginação fértil do personagem são absolutamente deslumbrantes. De imagens poéticas poderosas, como na fileira de cadeiras que simboliza um rio em o pai do protagonista se mirava, as passagens dos coros em figuras parecem e desaparecem por trás dos blocos de atores. Os grupos em oposição são apresentados por famílias rivais, cavalhadas, as meninas, santos, profetas, beatos, curandeiros, cangaceiros, cantadores e vaqueiros que contam o drama do mundo. Aparecem o heráldico e o esfarrapado, o brilho e o couro afoscado, o imaginário e o real.

A performance dos atores é ótima, com destaque para Lee Thalor, numa atuação repleta e nuances e ironias, e Marcelo Villas Boas (no papel do corregedor), mas na estréia no Santa Isabel, muitas frases foram perdidas, tanto do protagonista quando dos outros atores do elenco, algumas porque a execução das músicas estava muito alta.

Mas A Pedra Do Reino, que ainda fica em cartaz hoje e amanhã, e na próxima semana, de quinta a domingo, no Teatro de Santa Isabel, às 20h, é um espetáculo para ser muito aplaudido. Pois, se em Auto da Compadecida se busca a piedade e o perdão, o delírio quixotesco de Quaderna é por justiça. Nada mais em sintonia com a fome brasileira.


• FOLHA DE PERNAMBUCO
Recife, 22 de maio de 2007 – Terça-feira.


Recife recebe oficina de teatro inédita

Os atores pernambucanos terão uma grande oportunidade de aperfeiçoamento este mês. Antunes Filho, um dos maiores diretores do teatro brasileiro, ministrará oficina de teatro inédita no Recife. Nas aulas, Antunes utilizará os exercícios de corpo pertencentes ao "Método de Introdução do Ator" (caminhada, funâmbulo, loucura, Maria Callas), além de difundir a ideologia e filosofia do seu teatro inovador. A oficina é promovida pela Ilusionistas Corporação Artística com patrocínio da Prefeitura do Recife. As inscrições são gratuitas.

As aulas acontecerão nos dias 25, 26 e 28 de maio, das 15h às 18h30, na sala de ensaio do Teatro de Santa Isabel. A oficina é direcionada para atores profissionais com mais de cinco anos de experiência ininterruptas. São 25 vagas. Os interessados em participar devem se dirigir ao Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversões de Pernambuco (Sated) até esta terça-feira (22), das 9h às 17h, munidos de breve currículo e carta de intenção. Os candidatos serão selecionados pela produção local junto à assessoria do diretor Antunes Filho. O resultado da seleção será divulgado na quarta-feira (23).

O diretor paulista, consagrado pelo enorme sucesso internacional da peça Macunaíma (1978), baseada na obra de Mário de Andrade, vem ao Recife em virtude da estréia de A Pedra do Reino (dia 24), espetáculo concebido e dirigido por ele a partir das obras Romance dA Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-volta e História do Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da Onça Caetana, ambas do escritor e secretário de cultura do Governo de Pernambuco,  Ariano Suassuna. Durante a curta temporada da peça "A Pedra do Reino" no Recife (de 24 a 27 de maio, no Teatro de Santa Isabel), Antunes aproveita para compartilhar o seu amplo conhecimento na arte de encenar.

Antunes Filho é conhecido como um dos mais inquietos diretores do teatro brasileiro. A partir de obras dos grandes autores, o diretor procura novas formas estéticas de expressão teatral. No Centro de Pesquisa Teatral (CPT), criado em 1982 e do qual o Grupo Macunaíma faz parte, montou, entre outras peças, Romeu e Julieta (1982), A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1986), Paraíso Zona Norte (1990), Nova Velha Estória (1991), Trono de Sangue - Macbeth (1992), Gilgamesh (1995) e Drácula e outros Vampiros (1996), entre outros. Em 1998, juntamente com os atores do CPT, Antunes criou o que ele veio a chamar de "Prêt-à-Porter", ambicioso projeto no qual Antunes lança as bases de uma Nova Teatralidade, calcada essencialmente na figura e alma do ator.

SERVIÇO
Oficina de Teatro com Antunes Filho
Coordenação ILUSIONISTAS CORPORAÇÃO ARTÍSTICA
Quando: sexta (25), sábado (26) e segunda-feira (28), das 15h às 18h
Onde: Sala de ensaio do Teatro de Santa Isabel, na Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife
Inscrições gratuitas no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversões de Pernambuco (Sated): até esta terça-feira (22), das 9h às 17h.
Rua Floriano Peixoto, s/nº, Casa da Cultura - Raio Oeste - 2º Pavimento
Informações: 3424-3133




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